Pix bate recorde histórico: mais de 220 milhões de transações em um dia!
O Pix, principal meio de transferência e pagamento instantâneo no Brasil, atingiu um recorde histórico em 2024: no dia 5 de julho, pela primeira vez, a modalidade registrou mais de 220 milhões de operações em 24 horas. Na prática, é como se cada brasileiro tivesse feito um Pix nesta data.
De acordo com o Banco Central, neste dia o volume de dinheiro movimentado também foi recorde: mais de R$ 119,4 bilhões em um único dia.
Em comunicado, o Banco Central destacou que esses números reafirmam a importância do Pix como uma infraestrutura digital pública, promovendo a inclusão financeira, a inovação e a concorrência nos serviços de pagamento no Brasil
Os números demonstram o sucesso que o Pix obteve no Brasil desde que foi lançado, há quase quatro anos. Difícil conceber as transações financeiras – das mais simples às mais complexas – sem esta rápida, segura e gratuita ferramenta.
Criado para facilitar pagamentos entre pessoas físicas e jurídicas de diferentes instituições bancárias, o Pix tem cerca de 161 milhões de usuários, conforme os dados mais recentes. Desse total, 151,8 milhões são pessoas físicas e 14,63 milhões são pessoas jurídicas. Em maio de 2024, o sistema superou a marca de R$ 2,1 trilhões movimentados.
Antecedentes
Até recentemente, transações financeiras entre usuários de diferentes bancos seguiam um processo mais longo e caro.
Transações de valores maiores eram realizadas via TED ou DOC, cujas principais diferenças estavam no tempo de compensação. No caso da TED, o dinheiro entrava em conta no mesmo dia. Já no DOC, a compensação era feita no dia útil subsequente. O valor máximo permitido também variava. Em ambos os casos, poderia haver cobrança de taxas.
Com o Pix, as duas ferramentas se tornaram obsoletas e foram extintas em definitivo em 2024.
Outros meios de pagamento também demonstravam algum nível de precariedade, insegurança ou anacronismo. É o caso do cheque, que embora ainda seja aceito, experimenta quedas anuais de circulação.
A falta de um instrumento rápido e seguro de pagamento, em sintonia com o mundo digital, criava outro problema: o volume de dinheiro em espécie ainda movimentado – em 2019, 77% da população se valia deste recurso como principal instrumento de pagamento.
No relatório de Gestão do Pix desenvolvido pelo Banco Central em 2022, a autarquia demonstrou as principais razões pelas quais a inovação caiu no gosto do brasileiro:
Rapidez - Dinheiro cai na conta em poucos segundos;
Integração - Informações da transação cursam junto com a ordem de pagamento, facilitando a conciliação, a automatização de processos e a integração de sistemas;
Versatilidade - Viabiliza pagamentos em múltiplas situações (abordagem “qualquer caso de uso”);
Facilidade - Simples, intuitivo e centrado no uso de telefones celulares, seja por meio da utilização de chaves ou da leitura de QR Codes;
Baixo custo - Gratuito para as pessoas e custo mais baixo para empresas;
Segurança - Transações cursam na Rede do Sistema Financeiro Nacional e estão submetidas a mecanismos robustos para garantir a segurança;
Disponibilidade – Funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, inclusive sábados, domingos e feriados;
Gargalos
Apesar do inegável sucesso, o Pix ainda precisa de aprimoramentos, quer seja em suas funcionalidades, quer seja na própria conscientização da população sobre o uso deste e de outros instrumentos digitais de pagamento.
Estima-se que os golpes praticados por meio de Pix possam causar prejuízos de até R$ 3 bi até 2027. Entre as fraudes mais comuns estão a criação de páginas e links falsos para roubar dados e o chamado Pix errado, em que um mecanismo que existe justamente para evitar abusos (Mecanismo Especial de Devolução) é utilizado para restituir o dinheiro transferido para a vítima.
Próximas inovações
De 2020 pra cá o Pix já evoluiu bastante, e o BC pretende implementar outras inovações para garantir ainda mais funcionalidades para a ferramenta.
Os próximos lançamentos serão o Pix garantido, que permitirá o parcelamento de compras sem o uso de cartão de crédito, e o Pix internacional, que possibilitará a realização de operações em tempo real em outros países.
Embora não tenha ligação direta com o Pix, o DREX é outra novidade que vem por aí. O chamado “real digital” será integrado aos sistemas bancários e poderá ser usado em carteiras digitais, aplicações financeiras, e até em contratos inteligentes (smart contracts), abrindo uma vasta gama de possibilidades para automatizar processos financeiros.
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