Cartão Private Label, White Label e Co-branded: qual a diferença?

Neste artigo, falaremos mais sobre as diferenças de cartão Private Label, White Label e Co-branded, além das principais características de cada um.
Publicado em
Apr 30, 2024
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Fintech
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Plataforma de pagamento

Cartões Private Label, White Label e Co-branded são três tipos de soluções financeiras com características diferentes, voltadas a diversas necessidades de negócios e estratégias de marca.

Os cartões Private Label são emitidos por uma empresa e utilizados apenas dentro de sua rede ou estabelecimento. Oferecem a oportunidade de fortalecer a fidelidade do cliente ao proporcionar benefícios exclusivos, como descontos ou condições especiais de pagamento. Funcionam como uma extensão da marca, promovendo o reconhecimento e a retenção de clientes.

Cartões White Label, por outro lado, são soluções mais genéricas que empresas personalizam e oferecem aos seus clientes como se fossem próprios. Apesar de não estarem vinculados exclusivamente a um local de uso, permitem personalização limitada, como a marca da empresa no cartão, servindo para empresas que desejam oferecer um cartão de crédito ou débito sem desenvolver uma solução própria.

Cartões Co-branded, enquanto isso, são o resultado de uma parceria entre uma marca e uma instituição financeira, sendo aceitos em diversos estabelecimentos. Dessa forma, combinam a visibilidade da marca com a aceitação do cartão, oferecendo vantagens tanto para os consumidores quanto para as marcas, como pontos de fidelidade e descontos.

Neste artigo, falaremos mais sobre as diferenças entre Cartão Private Label, White Label e Co-branded.  Vem com a Swap

Propriedade da marca

Nos cartões Private Label, a propriedade da marca é exclusiva, carregam unicamente a identidade da empresa emissora. Logo, reforçam a marca perante seus consumidores, sendo uma ferramenta de marketing e fidelização. 

No entanto, os cartões White Label permitem a personalização com a marca da empresa que os distribui, mas são desenvolvidos por terceiros, limitando a exclusividade da identidade visual. 

Já os cartões Co-branded exibem as marcas de ambas as entidades parceiras, a instituição financeira e a empresa, compartilhando a propriedade da marca e maximizando a exposição de ambas as marcas perante um público mais amplo.

Emissão

A emissão de cartões Private Label é feita diretamente pela empresa que detém a marca, muitas vezes em parceria com provedores de serviços financeiros especializados, mas sob a bandeira exclusiva da marca. Dessa forma, proporciona controle total sobre o programa de cartões, desde o design até os benefícios oferecidos. 

Os cartões White Label, por sua vez, são emitidos por instituições financeiras ou empresas especializadas em serviços financeiros, que permitem que outras empresas os personalizem com sua marca. 

Os cartões Co-branded são emitidos em uma parceria entre uma marca não financeira e uma instituição financeira, onde ambas colaboram no desenvolvimento do produto e na definição dos benefícios.

Aceitação

Cartões Private Label são aceitos apenas dentro de uma rede específica ou estabelecimentos da marca emissora, limitando seu uso a um “ambiente fechado”, incluindo lojas físicas, online, ou ambos, dependendo da estrutura do programa. 

Apesar disso, os cartões White Label e Co-branded são aceitos por grandes redes de pagamento como Visa, Mastercard, entre outros, e são aceitos globalmente, onde tais bandeiras são reconhecidas. A principal diferença entre White Label e Co-branded neste aspecto é a parceria e o marketing associado ao cartão.

Parcerias

As parcerias nos cartões Private Label ocorrem principalmente entre a marca e os provedores de serviços financeiros, que facilitam a emissão e o processamento dos pagamentos. São mais focadas na experiência de marca e na retenção de clientes. 

Para os cartões White Label, as parcerias são estabelecidas com as empresas que oferecem a infraestrutura para personalização e emissão do cartão, mas sem uma colaboração de marketing profundo. 

Por outro lado, os cartões Co-branded são o resultado de parcerias estratégicas entre marcas e instituições financeiras, onde ambas as partes colaboram na oferta do produto, desenvolvendo, inclusive, campanhas de marketing conjuntas, visando maximizar o valor para os clientes e aumentar o alcance da marca.

Flexibilidade de oferta

Cartões Private Label oferecem uma flexibilidade de oferta para os emissores, permitindo-lhes criar programas de cartão sob medida para atender às necessidades das estratégias de negócios de seus clientes. Logo, é possível estabelecer termos de crédito, promoções e descontos exclusivos dentro de sua própria rede de lojas ou serviços. 

Enquanto isso, os cartões White Label, apesar de permitirem alguma personalização e adaptação à marca, possuem uma flexibilidade de oferta limitada pelas condições preestabelecidas pelo provedor do serviço. 

Os cartões Co-branded, por sua vez, oferecem uma flexibilidade intermediária, sendo os termos e benefícios usualmente negociados entre a instituição financeira e a empresa parceira, resultando em uma oferta que reflete os interesses de ambas as partes.

Personalização

A personalização é uma característica dos cartões Private Label, que são totalmente adaptados para refletir a identidade visual e os valores da marca emissora, incluindo design do cartão, mensagens e experiências de usuário personalizadas. O mesmo serve para o White Label. 

Já os cartões Co-branded, apresentam tanto a identidade da marca parceira quanto da instituição financeira, limitando o espaço para personalização exclusiva da empresa não financeira.

Benefícios e recompensas

Os programas de benefícios e recompensas variam bastante entre esses três tipos de cartões. Cartões Private Label focam em recompensas que incentivam a lealdade e o retorno dos clientes às lojas ou serviços da marca, como descontos exclusivos, acesso a vendas privadas ou condições especiais de pagamento. 

Cartões White Label, devido à sua natureza mais genérica, oferecem benefícios menos específicos e muitas vezes determinados pelo provedor do serviço. 

Os cartões Co-branded, contudo, tendem a oferecer um conjunto mais rico e variado de benefícios, combinando as vantagens proporcionadas pela instituição financeira (como milhas de viagem ou cashback) com ofertas exclusivas da marca parceira.

Público-alvo

O público-alvo também difere entre esses tipos de cartão. Cartões Private Label são mais direcionados aos clientes fiéis da marca, buscando reforçar essa lealdade e aumentar a frequência de compras dentro do ecossistema da marca. 

Cartões White Label são mais focados em atingir um público mais amplo, oferecendo aos consumidores uma opção de cartão de crédito ou débito. 

Os cartões Co-branded, por sua vez, visam capturar tanto os clientes fiéis da marca quanto usuários mais amplos da rede da instituição financeira, oferecendo benefícios que atraem um espectro ainda mais diversificado de consumidores. 

Custos de implementação

Cartões Private Label tendem a ter custos de implementação mais elevados devido à necessidade de desenvolver uma infraestrutura e um sistema de pagamento personalizados, além da criação de programas de fidelidade voltados apenas para a marca. Esses custos refletem o investimento em tecnologia, design do cartão e integração de sistemas. 

Por outro lado, os cartões White Label oferecem uma solução mais econômica, pois utilizam uma plataforma e serviços já existentes que são personalizados até certo ponto para refletir a marca da empresa. O investimento inicial e os custos de manutenção são, portanto, mais baixos. 

Cartões Co-branded, embora envolvam negociações e acordos entre a marca e a instituição financeira, tendem a ter custos compartilhados, distribuindo o ônus da implementação e permitindo o acesso a recursos já desenvolvidos e a uma base de clientes estabelecida.

Objetivo estratégico

O objetivo estratégico por trás de cada tipo de cartão também difere. Cartões Private Label são projetados para fortalecer a relação entre a marca e seus clientes, incentivando compras recorrentes e aumentando a fidelidade à marca. O foco está em criar uma experiência de compra exclusiva e personalizada. 

Em contrapartida, os cartões White Label visam proporcionar às empresas uma rápida entrada no mercado de cartões, sem o compromisso de desenvolver um programa complexo de cartões próprio, servindo como uma extensão dos serviços oferecidos ao cliente. 

Os cartões Co-branded, entretanto, buscam alavancar a força e o alcance de ambas as marcas parceiras, oferecendo aos consumidores benefícios e recompensas que não seriam possíveis individualmente.

Integração com fidelidade

Basicamente, cartões Private Label são ligados aos programas de fidelidade da marca, oferecendo pontos, descontos ou benefícios exclusivos que incentivam o consumo da marca. Logo, essa integração é profunda e personalizada, visando maximizar o valor para o cliente e para a marca. 

Cartões White Label, embora possam ser integrados a programas de fidelidade, tendem a oferecer benefícios mais genéricos, com menor capacidade de personalização. 

Os cartões Co-branded destacam-se pela capacidade de oferecer recompensas atrativas e diversificadas, resultantes da parceria entre a marca e a instituição financeira, muitas vezes permitindo que os consumidores acumulem pontos em programas de fidelidade, por exemplo.

Acesso ao crédito

O acesso ao crédito é outra área onde esses cartões diferem. Resumidamente, os cartões Private Label oferecem crédito limitado ao consumo na marca emissora ou em um grupo específico de estabelecimentos, com condições de crédito definidas pela própria marca. Assim, acaba por limitar a utilidade do cartão para o consumidor, mas facilita a gestão do crédito para a empresa emissora. 

Cartões White Label oferecem acesso a uma linha de crédito mais ampla, dependendo da parceria com o emissor do cartão. Cartões Co-branded, por sua vez, tendem a oferecer condições de crédito com mais aceitação, já que são apoiados por grandes redes de pagamento e instituições financeiras.

Regulação e conformidade

Cartões Private Label, sendo mais fechados e vinculados a um varejista ou marca, enfrentam um conjunto de regulamentações que são mais diretas, focando na proteção do consumidor e na privacidade de dados dentro de um contexto mais limitado. A responsabilidade pela conformidade tende a recair sobre a marca emissora, que deve assegurar que todas as transações atendam aos padrões regulatórios.

Em contrapartida, os cartões White Label exigem uma abordagem mais complexa à conformidade, uma vez que são fornecidos por uma instituição financeira terceirizada, mas personalizados para outra marca. 

Assim sendo, significa que, além das regulamentações padrão de proteção ao consumidor e privacidade de dados, deve-se também considerar a conformidade entre as entidades. A instituição financeira assume a maior parte da responsabilidade pela conformidade, mas a marca parceira também deve estar atenta às regulamentações que afetam a personalização e o marketing do cartão.

Os cartões Co-branded, por outro lado, envolvem uma complexidade ainda maior em termos de regulação e conformidade, dado que representam uma parceria entre uma marca não financeira e uma instituição financeira. 

Diversificação de receita

Quando se trata de diversificação de receita, cada tipo de cartão oferece diferentes oportunidades para as marcas. Cartões Private Label permitem que varejistas e marcas capitalizem sobre a lealdade do cliente, gerando receitas através de compras recorrentes dentro do seu próprio ecossistema. Também aproveitam dados de compras para insights de marketing e desenvolvimento de produtos.

Cartões White Label oferecem às empresas a chance de entrar no mercado de cartões com investimento relativamente baixo, adicionando uma nova linha de produtos e serviços que geram receitas por meio de taxas de transação, juros sobre saldos de crédito, e outras taxas associadas ao uso do cartão. 

Os cartões Co-branded abrem possibilidades ainda maiores de diversificação de receita, alavancando a base de clientes da marca e da instituição financeira parceira. Através de taxas de transação compartilhadas, juros, e taxas anuais, além de oportunidades de marketing cruzado e promoções conjuntas, aumentam as receitas para ambas as partes envolvidas.

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