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A ideia inicial que viria a se tornar a Swap surgiu quando Ury Rappaport e Douglas Storf trabalhavam juntos na 99. Ury, como Líder de Novos Negócios, e Doug, como Diretor de Estratégia Corporativa, trabalhavam no desenvolvimento de produtos financeiros para os motoristas parceiros do aplicativo de transportes.
No entanto, ao tentarem desenvolver diferentes soluções internamente, se depararam com uma série de problemas. E foi quando enxergaram uma oportunidade de negócio: perceberam como era muito desafiador para uma empresa fora do setor financeiro desenvolver soluções nesse segmento, ao mesmo tempo em que notaram que essa era a tendência do mercado de tecnologia.
Com a proposta de ajudar empresas a criarem seus próprios serviços financeiros, em outubro de 2018, Ury e Doug decidiram fundar a Swap. e convidaram também Marcelo Schucman, ex-Sócio da Stone, para se juntar ao time fundador e contribuir com as suas experiências relacionadas a construir soluções inovadoras na indústria.
As soluções envolveriam infraestrutura na nuvem conectada por meio de APIs para pagamentos, carteiras e contas digitais.
“Na época, identificamos que esses serviços poderiam ser muito úteis para diversos casos de uso. Ao mesmo tempo, sabíamos que a esmagadora maioria das empresas não teria condições de criar essa estrutura do zero por conta própria” - lembra Ury Rappaport.
"Logo que lançamos a Swap, o conceito de banking as a service estava nascendo e ninguém entendia muito bem o que era infraestrutura de pagamentos. Trazer pessoas para trabalhar com a gente também era muito difícil, pois nem todos acreditavam na nossa ideia" - relata Doug Storf.
"Quando operávamos a fintech da 99, soluções do tipo eram arcaicas para os padrões atuais. APIs eram algo de outro mundo, os desenvolvimentos adicionais eram complexos e demorados, os modelos de parceria não se encaixavam bem e as plataformas para quem não era "bancão" saíam do ar consistentemente.
Quando finalmente lançamos a primeira versão do produto da Swap, sabíamos o quanto poderia ser transformador para empresas como a 99: que têm um potencial relevante de alavancar serviços financeiros em seus ecossistemas, mas não poderiam perder tempo se especializando nas complexidades da indústria" - recorda Ury Rappaport.
Entre 2018 e 2020, Doug, Ury e Schucman trouxeram novos integrantes para o time fundador e, junto a eles, trabalharam no desenvolvimento de seu produto, criando as bases necessárias para oferecer o banking as a service.
Após múltiplos testes, a primeira versão foi lançada: uma API única, que disponibilizava contas digitais com cartões pré-pagos no formato white label, em nuvem.
Um dos grandes diferenciais foi o desenvolvimento interno das soluções de emissão e processamento, que geraram um novo patamar de flexibilidade e escalabilidade na indústria e rapidamente atraiu empresas pioneiras em serviços financeiros.
Ainda em 2020, a empresa levantou investimentos de R$ 17 milhões junto a investidores como Canary, ONEVC, GFC e Flourish Ventures. Anjos como Ariel Lambrecht, fundador da 99, Patrick Sigrist e Guilherme Bonifácio, cofundadores do iFood, também investiram na empresa.
A demanda para o serviço foi tanta que gerou um problema inesperado: clientes potenciais diversos passaram a pedir novos desenvolvimentos. Mas, como cada um aplicava o sistema para um caso de uso, funcionalidades diferentes eram exigidas, tornando virtualmente impossível atender a todos com a qualidade almejada pela empresa.
Então, surgiu a estratégia de especializar a atuação em verticais especializadas: ao invés de criar uma solução para todos, a Swap passou a mergulhar a fundo nas dores dos clientes, se tornando uma verdadeira especialista em seus negócios e, com isso, capaz de desenvolver a solução mais adequada para cada caso de uso.
Foi seguindo essa estratégia que a Swap passou a conquistar novos patamares de resultados e, em outubro de 2021, atraiu um aporte de R$ 135 milhões. A rodada de investimentos série A foi liderada pela Tiger Global e teve a participação dos fundos OneVC, GFC e Flourish (que já investiam na empresa), além dos investidores-anjo Justin Mateen (fundador do Tinder) e Rahul Mehta (managing partner da DST Global).
Logo em seguida da Série A, Mateus Furini, que fora CFO da 99 entre 2018 e 2019 e conselheiro informal da Swap desde a sua fundação, entrou a bordo da fábrica de fintechs como CFO, COO e co-fundador para acelerar ainda mais o crescimento da startup.
Hoje, a Swap já soma mais de 200 colaboradores, resultados crescentes cada vez mais expressivos e importantes reconhecimentos do mercado:
Fomos reconhecidos pelo segundo ano consecutivo pelo selo 100 Startups to Watch, uma premiação desenvolvida pelos órgãos de imprensa Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época Negócios, além do EloGroup e do Innovc - que elege anualmente os negócios mais promissores do ecossistema de inovação brasileiro [2022];
Fomos certificados pelo Selo DNA USP, criado para identificar empresas constituídas por alunos, ex-alunos e pesquisadores que passaram pela Universidade de São Paulo ao longo dos anos [2021].
Fazemos parte do Mastercard® Start Path, programa global de aceleração que impulsiona o crescimento de startups e gera novas oportunidades de negócio por meio da colaboração com o ecossistema Mastercard®;
Recebemos o Selo Cubo Itaú, concedido para as principais startups do país pelo Cubo Itaú, considerado um dos principais hubs de fomento ao empreendedorismo na América Latina [2022].
Pelo 3º ano consecutivo, somos uma das Melhores Empresas Para Trabalhar, certificada pela Great Place to Work! Um reconhecimento de que a nossa cultura e os nossos valores promovem um ambiente incrível para trabalharmos juntos. [2023];
O PCI DSS é uma das maiores e mais significativas certificações de segurança da informação do mundo e a Swap renovou sua certificação pela terceira vez em 2022. O "Payment Card Industry Data Security Standard" conta com mais de 12 requisitos principais, utilizado para lidar de maneira segura com os dados de cartões de crédito e seu uso é obrigatório pelas marcas de cartão aos players de mercado.
