Swap traz Vitor Martins para liderar nova área de Diversidade e Inclusão
Promover a inclusão e incentivar a diversidade é um dever de todos: indivíduos, empresas e sociedade. É nisso que a Swap acredita e, para transformar essa preocupação em atitudes concretas, promover um ambiente de trabalho inclusivo e trazer diversidade para a equipe, a fábrica de fintechs instituiu as ações de diversidade e inclusão como meta da empresa e optou pela contratação de uma liderança exclusiva para a área de Diversidade e Inclusão.
A escolhida para liderar a nova área de Diversidade e Inclusão da Swap foi a Vitor Martins, que há dois anos foi uma das principais pessoas responsáveis pelo gerenciamento da maior crise de marca do Nubank, além de ter atuado na estratégia de D&I LATAM.
Vitor, que coleciona prêmios e reconhecimentos na área, chega com algumas demandas já mapeadas pelo comitê, mas com muito conhecimento sobre os principais desafios de inclusão e diversidade entre startups e fintechs, área em que trabalhou nos últimos anos.
D&I no mercado de fintechs
Segundo o levantamento realizado para o relatório Fintech Mining Report 2021, as fintechs contam com apenas 12% de mulheres em seu quadro de funcionários. Na Swap o número é mais do que o dobro disso: cerca de 31% de mulheres. Quando o assunto é pessoa negra, 29,9% dos colaboradores da startup se consideram pretos ou pardos. Apesar de estar acima da média de mercado, o número está longe do ideal considerando a proporcionalidade da população brasileira.
Quando se olha para o cenário brasileiro como um todo, os números são alarmantes: os negros representam 55,9% da população brasileira, mas ocupam apenas 4,7% dos cargos de liderança nas 500 maiores empresas do país, segundo pesquisa do Instituto Ethos. As mulheres negras representam 9,3% dos quadros destas companhias e estão presentes apenas em 0,4% dos altos cargos.
“Meu primeiro desafio na Swap será a implementação da área de Diversidade e Inclusão e o que eu espero encontrar são pessoas engajadas. Somente assim vamos conseguir lidar com os principais desafios de D&I das fintechs hoje, que é ter um time forte e diverso - responsável pela tomada de decisão da empresa. Do ponto de vista de mercado, o desafio está relacionado à construção de produtos e serviços inclusivos”, explica Vitor.
Trans, preta. nordestina, poliglota e com duas graduações
Vitor acaba de voltar da Inglaterra, onde ficou sete meses trabalhando home office enquanto aprofundava sua fluência em inglês. Além disso, ela também fala espanhol, tendo desenvolvido estratégias para os grupos de afinidade em México e Colômbia.
Nada de novo no universo das startups, certo? Mas, dessa vez, não estamos falando de um homem, branco, hétero, cisngênero e privilegiado.
“Quando uma mulher trans, negra, nordestina e de origem pobre conquista este espaço, é importante que a gente dê visibilidade”, conta a maranhense, que é psicóloga formada pela Universidade Federal de Santa Catarina, cursando mestrado em Psicologia, e Administradora de Empresas graduada pela Unisociesc/Fundação Getulio Vargas (FGV).
Ela também recebeu o prêmio Young Leader 2021 pela Forbes, que celebra jovens líderes que impactam positivamente em organizações e na sociedade, além de ser uma LinkedIn Top Voice.
“Toda estratégia de Diversidade e Inclusão nas empresas passa pela ‘pessoa física’. É importante que cada um reflita sobre sua própria experiência e esteja disponível para repensar a reconstruir esse mundo para ser um lugar melhor para todos. Pessoas engajadas contribuem com a aceleração de uma estratégia de Diversidade e Inclusão e é isso que eu espero encontrar na Swap", completa.
D&I é romper a barreira de acesso do sistema financeiro
A Swap entende que ainda há um longo caminho a ser percorrido, mas destaca que importantes e concretas ações ocorreram ao longo dos seus 4 anos de história para que a startup caminhe para um cenário de diversidade que impacta os resultados da empresa ao mesmo tempo em que transforma a sociedade no objetivo de romper a barreira de acesso do sistema financeiro.
Um primeiro passo relevante foi desenhar o Código De Cultura da empresa a partir da escuta de colaboradores de diferentes perfis e níveis dentro da empresa, considerando toda a diversidade da equipe.
Em seguida, o time de recrutamento e seleção desenvolveu, por meio do seu programa Indicação Premiada - em que os colaboradores recebem um prêmio em dinheiro por indicações de profissionais quando a contratação acontece - uma ação para estimular a indicação de negros e mulheres, com aumento no valor da premiação.
Ury Rappaport, CHRO da Swap, destaca que essas ações impactam tanto a sociedade, quanto os resultados da empresa e explica que toda construção cultural da empresa foi pensada para viabilizar a discussão sobre o que é de fato incluir as pessoas, sedimentando uma cultura organizacional que recebe bem pessoas de perspectivas diferentes.
“Em sua essência, a Swap está removendo as barreiras do sistema financeiro - e a essência de uma empresa é construída de dentro para fora”. destaca Ury. “Portanto, aproximar diferentes personalidades, cores, religiões, gerações, gêneros e sexualidades na construção do nosso negócio é cumprir o que há de mais profundo para nós, além de ser uma maneira muito mais divertida de trabalhar e eficaz de construir o nosso produto para a população brasileira, que é profundamente diversa”.
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