Unicórnios, camelos e outros animais: conheça o zoológico das startups
Você já ouviu falar de “unicórnio”? E “camelo”? Talvez “vira-lata caramelo”? Apesar de nomes de animais, esse zoológico é utilizado para descrever startups em seus diferentes estágios de crescimento e de captação de recursos.
Vamos falar um pouco mais desses termos e definir cada um para compreendermos melhor o ecossistema de startups. Preparados? Vem com a gente!

O início do zoológico: os unicórnios
O termo foi criado no contexto das startups e outras empresas de tecnologia pela primeira vez em 2013. Na ocasião, o Facebook comprou o Instagram e a investidora-anjo Aileen Lee publicou um artigo chamado “Welcome To The Unicorn Club: Learning From Billion-Dollar Startups”.
Em seu artigo, Lee, fundadora do fundo Cowboy Ventures, disse que um unicórnio é geralmente definido como uma startup de capital fechado que tem uma avaliação de US$1 bilhão ou mais – algo raro (como um unicórnio).
Com o excesso de liquidez no mundo, fruto de juros baixos e diversas rodadas de quantitative easing - além da própria pandemia – os unicórnios começaram a se popularizar. Nesse contexto, outros “animais” começaram a surgir. Vejamos alguns deles.
O zoológico das startups
Com o crescimento dos unicórnios e a complexidade em torno deles, novos bichos começaram a surgir no ecossistema como uma espécie de posicionamento e estratégia de diferenciação. O primeiro deles foi o camelo, mas outros vieram.
- Camelo: criado por Alexandre Lazarow no livro “Out-Innovate: How Global Entrepreneurs – from Delhi to Detroit – Are Rewriting the Rules of Silicon Valley”, é um contraponto ao modelo de negócios dos unicórnios. São startups que crescem mais lentamente, mas buscam manter a lucratividade. Comparadas a outras startups, elas são mais resistentes, principalmente em períodos de escassez de capital.
- Dragão: startups que atingiram o Valuation de US$10 bilhões ainda com capital fechado.
- Ipógrifos: startups que atingiram o Valuation de US$1 bilhão após abrir capital na bolsa.
- Pégasus: startups tão lucrativas que pulam várias rodadas de investimento.
- Zebra: startups mais focadas em lucros do que crescimento acelerado. Além de possuírem duplo propósito: lucratividade e solução de problemas sociais ou ambientais.
- Urso: startups financiadas unicamente com dinheiro dos próprios fundadores (bootstrapping).
- Vira-lata caramelo: tipicamente brasileira, é uma startup que nasceu sem investimento e terá pouco acesso a capital para crescer – provavelmente, vai operar em bootstrapping até começar a gerar resultados por si mesma. Aprende observando outras startups e consegue se adaptar a diferentes contextos.
- Camaleão: startups que conseguem copiar modelos de negócio existentes com maestria, principalmente em outros países ou mercados, adaptando-os para o seu ambiente. Essas startups buscam minimizar o risco da inovação ao copiar algo já testado em outros mercados.
- Coelho: startups que criam tecnologias interessantes com um crescimento mais lento, controle de custos e já focadas na entrega de lucros. Normalmente, não atingem valuations bilionários como os unicórnios e os outros “animais” e nem expandem para tantas localidades ou mercados. Mas, assim como os coelhos, seu foco é multiplicar os resultados.
Outros animais
Além desses, também temos startups baratas, burros, cabras da montanha, rinocerontes, porcos, mosquitos e aspirantes a unicórnios. O report “Corrida dos Unicórnios 2023”, do Distrito, apresenta tais conceitos.
O grande ponto de virada foi a chamada Venture Capital Winter, que afetou o mercado a partir do final de 2021. Por conta do processo de alta de juros no mundo, das consequências da pandemia, da guerra da Ucrânia e outros conflitos geopolíticos, os fundos de Venture Capital começaram a segurar seus investimentos.
Isso mudou o landscape do ecossistema de startups e o zoológico começou a crescer para mostrar ao mercado (especialmente aos VCs) um posicionamento de modelos de negócios que não queimam muito caixa, mas estão comprometidos com resultados.
Você já conhece a Swap?
A Swap é uma empresa camelo, cuja busca é por crescimento e lucratividade sustentáveis, buscando a criação de valor no longo prazo. Somos uma Instituição de Pagamentos autorizada pelo Banco Central do Brasil. Somos a única empresa de infraestrutura de tecnologia financeira do Brasil especializada nos segmentos de benefícios flexíveis e de gastos corporativos. Ao oferecer integração de pagamentos para permitir a criação e desenvolvimento de fintechs, a Swap remove as barreiras burocráticas, tecnológicas e de tesouraria dos sistemas de pagamento.
Em outubro de 2021, a Swap atraiu R$135 milhões em sua rodada de investimentos Série A, liderada pela Tiger Global. O aporte teve ainda a participação da Endeavor e de investidores como Justin Mateen, cofundador do Tinder, Rahul Mehta, managing partner da DST Global, além dos fundos ONEVC, GFC, Canary e Flourish, que decidiram reforçar a parceria com a startup mais uma vez.
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